Yamaha XJ6
Quando tirei a carta de mota e comecei à procura de qual mota comprar e pesquisei de forma eliminatória. Uma das características que queria que a minha mota tivesse era 4 cilindros em linha, pela sua suavidade, fiabilidade e como não poderia deixar de ser pelo seu som, aquele gritar destes motores que para mim são das músicas mais bonitas de ouvir. Outra característica era ser uma naked, não só pela sua beleza mas também porque a maior parte dos percursos que faço serem em ambiente urbano e onde a agilidade de uma naked é uma mais valia. A sua dimensão, nomeadamente a altura do assento era para mim também uma questão importante principalmente em cidade conseguir chegar bem com os pés ao chão. A marca, uma japonesa, a sua relação preço qualidade e a sua fiabilidade fizeram com que elegesse marcas japonesas. Com estas características e adicionando a beleza que é uma opinião bastante pessoal, não esquecendo consumos e manutenções, a minha escolha foi a Yamaha XJ6.
Ao fim de praticamente 3 anos, não me arrependo minimamente da escolha que fiz, o seu toque em baixas rotações é tão potente que podemos estar em sexta mudança a 30km/h, rodar o punho e ela vai embora sem vibrar nem se queixar, é possível fazer uma viagem em ambiente urbano sempre em sexta desde que não seja obrigado a parar. O seu centro de gravidade baixo faz com que seja uma delicia curvar com esta menina, a posição é bastante confortável, mas como em todas as nakeds temos de estar preparados para levar a porrada de vento típica em velocidades mais altas, sim dá para passar bem do limite legal de velocidade até ao ponto de ser crime (para efeitos legais esta informação foi me contada por um amigo, nunca andei a essa velocidade...).
Como aspetos negativos só posso dizer os aspectos que derivam do facto de ser uma naked, pouca proteção aerodinâmica, pouca versatilidade em termos de piso e posição pouco confortável para o pendura em viagens mais longas.
Em suma, adoro a minha mota e espero que a Yamaha não acabe com este modelo que tem vindo a ser substituído pelas MTs com motores de 2 e 3 cilindros, porque há características que só os 4 cilindros em linha têm... E aquele som...
